FONTE: SITE DO PSTU
Em 1988, os operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda (que naquela época ainda não havia sido privatizada) realizaram uma greve com ocupação na empresa, que teve grande repercursão internacional, e foi um momento de dimensões históricas na luta de classes no Brasil.
A repressão foi muito dura, e o governo de José Sarney autorizou o Exército a invadir a empresa. No dia 9 de novembro, três operários foram mortos: Augusto Barroso, de 19 anos; Walmir Freitas Monteiro, 27 anos; e William Fernandes Leite, 22 anos.
A banda de rock Garotos Podres, em homenagem aos três companheiros caídos, criou a belíssima música "Aos Fuzilados da CSN", cuja letra é a seguinte:
"Aos que habitam, cortiços e favelas
e mesmo que acordados, pelas sirenes das fábricas
não deixam de sonhar, de ter esperanças
pois o futuro vos pertence...
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Aos que carregam rosas, sem temer machucar as mãos
Pois seu sangue não é azul, nem verde do Dólar
mas vermelho, da fúria amordaçada, de um grito de liberdade
preso na garganta!
Fuzilados da CSN, assassinados no campo
torturados no DEOPS, espancados na greve
A cada passo desta marcha
Camponeses e operários, tombam homens fuzilados
Mas por mais rosas que os poderosos matem
nunca conseguirão deter a Primavera!
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)"
A banda de rock Garotos Podres, em homenagem aos três companheiros caídos, criou a belíssima música "Aos Fuzilados da CSN", cuja letra é a seguinte:
"Aos que habitam, cortiços e favelas
e mesmo que acordados, pelas sirenes das fábricas
não deixam de sonhar, de ter esperanças
pois o futuro vos pertence...
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Aos que carregam rosas, sem temer machucar as mãos
Pois seu sangue não é azul, nem verde do Dólar
mas vermelho, da fúria amordaçada, de um grito de liberdade
preso na garganta!
Fuzilados da CSN, assassinados no campo
torturados no DEOPS, espancados na greve
A cada passo desta marcha
Camponeses e operários, tombam homens fuzilados
Mas por mais rosas que os poderosos matem
nunca conseguirão deter a Primavera!
Pois o futuro vos pertence! (coro)
Pois o futuro vos pertence! (coro)"
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