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sexta-feira, 12 de junho de 2009

PRIMEIRA GREVE DA PM RN

A primeira greve por melhoria de vencimentos ocorrida na Polícia Militar do Rio Grande do Norte, teve início no dia 23 de abril de 1963, na gestão do saudoso Aluízio Alves (11/8/121 – 06/5/2005), que apesar de ter sido um administrador de grandes realizações, porém, no âmbito da Polícia Militar, foi péssimo. Naquela época os policiais militares do estado estava vivendo uma triste situação, ganhavam um soldo miserável, que não dava para sobreviver e seus familiares passavam necessidade; não recebia fardamento, segundo os policiais militares ba época, eles andavam com o fardamento com costura, ou seja, costurava a farda para não andar rasgado; não tinha armamento. Era uma situação de calamidade pública. Para que os policiais pudessem ter uma melhoria nos vencimentos, fardamento e armamento entraram numa luta em prol de melhoria de vencimento e promoveram um movimento grevista. Como o Governador fora pressionado através da greve, esse para se vingar, de imediatamente comunicou uma notícia inverídica ao Exército Brasileiro, alegando o chefe do Poder Executivo que estava sendo ameaçado de morte por parte da Polícia Militar. Ao receber a informação do governador, o EXÉRCITO de imediato enviou a Natal um grande exército para reprimir os policiais militares e a ordem do Comandante que veio a Capital do Estado era para prender todo o efetivo da PMRN, e de repente o General Comandante da operação adentrou no Quartel da Polícia Militar e deu voz de prisão aos policiais militares e todos sem nenhuma reação se renderam, aí o general determinou a proceder uma severa investigação em todas as repartições do Quartel do Comando Geral, na Rua Rodrigues Alves, no bairro do Tirol, indo primeiramente no material bélico, ao chegar nesse órgão aquele general ficou totalmente surpreso ao ver todo armamento pertencente a PMRN estava totalmente descarregado, com isso ficou provado que o Governo não tinha falado a verdade, ou seja, havia mentido ao dizer que estava sendo recebendo ameaça de morte, dessa maneira o general comprovou que a PM não estava querendo matar o governador. Foi aí que um soldado tomou posição de sentido e pediu permissão ao general, sendo prontamente atendido. O comandante da operação mandou que o policial dissesse o que estava querendo dizer: “General, aqui ninguém quer matar o governador. O que está acontecendo na Polícia Militar do Rio Grande do Norte é uma grande fome e péssimas condições de trabalho. O comandante comprovou a veracidade, de imediatamente comunicou o fato ao Comando do Exército na capital Federal e ao presidente da República.

Segundo informações de alguns policiais da época. O Governo Federal obrigou ao governo estadual a conceder um reajuste de 100 por cento aos policiais militares.

O Exército Brasileiro naquele ano enviou a Natal vários caminhões carregados de mercadoria para ser fornecido aos policiais militares, segundo a mesma fonte os policiais e seus familiares saiam do Quartel montão de feira.

Naquela época foi dado a todos os policiais militares três dias de folga para que os mesmos pudessem matar a fome juntamente com seus familiares em suas residências

Na realidade temos poucas informações a respeito da primeira grave da PMRN, mas conseguimos algumas informações que devido a greve ocorreu muitas prisões de policiais militares, sendo soldado, cabos, sargentos, subtenentes e oficiais. Foram 11 sargentos e subtenentes. Não temos as identificações dos mesmos, apenas sabemos que o terceiro sargento PM JÚLIO RIBEIRO DA SILVA, hoje, subtenente da reserva remunerada sofreu 19 dias de prisão pelo motivo de ter sido um dos principais no movimento grevista, porém, sem jamais pensar em cometer delito, e principalmente contra o Governador do Estado. Que além dos praças presos, vários oficiais também sofreram punições, ter participado no movimento reivindicatório por melhores salários na PM realizado no mês de abril de 1963. Não temos os nomes de todos os oficiais que sofreram punições, mas temos os nomes de quatro, sendo eles:

1 – MAJOR PM ANTONIO OLEGÁRIO DOS SANTOS

1 – CAPITÃO PM GENIVAL OTAVIANO DOS SANTOS

2 – CAPETÃO CAPELÃO PM MANOEL BARBOSA DE VASCONCELOS FILHO

4 – ASPIRANTE-A-OFICIAL CÍCERO FIGUEIREDO DE MENDONÇA

quinta-feira, 11 de junho de 2009

PRIMEIRA GREVE BRASILEIRO

FONTE - INTERNET
São Paulo, 1917: A Primeira grande greve brasileira

"São Paulo é uma cidade morta: sua população está alarmada, os rostos denotam apreensão e pânico, porque tudo está fechado, sem o menor movimento. Pelas ruas, afora alguns transeuntes apressados, só circulavam veículos militares, requisitados pela Cia. Antártica e demais indústrias, com tropas armadas de fuzis e metralhadoras.
Há ordem de atirar para quem fique parado na rua. Nos bairros fabris do Brás, Moóca, Barra Funda, Lapa, sucederam-se tiroteios com grupos de populares; em certas ruas já começaram fazer barricadas com pedras, madeiras velhas, carroças viradas e a polícia não se atreve a passar por lá, porque dos telhados e cantos partem tiros certeiros. Os jornais saem cheios de notícias sem comentários quase, mas o que se sabe é sumamente grave, prenunciando dramáticos acontecimentos."
Dias, Everardo.
"História das Lutas Sociais no Brasil".
Apud Bandeira, M. et alia, op. cit., pp. 56-57.

O texto acima, descrito pelo operário e historiador Everardo Dias, caracteriza o cotidiano da cidade de São Paulo em julho de 1917, marcada pela greve geral que paralisou completamente a capital paulista, explicitando o choque entre o operariado - liderado principalmente pelo movimento anarquista - e o Estado oligárquico - através de um forte aparato repressivo.
A fundação da Confederação Operaria Brasileira (COB) em 1906, por iniciativa de sindicatos do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco foi um dos mais importantes marcos no processo de mobilização do operariado brasileiro. Na esfera ideológica, desde 1892, verificava-se a presença de princípios socialistas entre elementos da incipiente classe operária, que até a década de 1920 era mais influenciado pela ideologia anarquista e anarco-sindicalista, inspirada nas doutrinas dos russos Bakunin e Kropotkin e no francês Proudhon.
Para o anarquismo, o operariado deve ter como objetivo final a implantação de uma sociedade igualitária, antecedida da destruição do Estado capitalista. O anarquismo, contrário a toda forma de governo, entende o Estado e a política como invenções burguesas, negando qualquer forma de poder institucionalizado.
A afirmação do socialismo em substituição ao anarquismo no Brasil, ocorre principalmente depois dos anos de 1917-18, quando um grande movimento grevista agita inicialmente o eixo São Paulo-Rio para logo depois afetar os principais centros industriais do país.
A primeiro grande movimento grevista da história sindical no Brasil que paralisou a cidade de São Paulo em 1917, iniciou-se com greves localizadas em fábricas têxteis, ainda no mês de junho nos bairros da Moóca e do Ipiranga. Os líderes grevistas reivindicavam melhores salários e melhores condições de trabalho, além da exigência de supressão da contribuição "pró-pátria" (campanha de apoio financeiro à Itália, desenvolvida pela burguesia imigrante de São Paulo, chegando até a fazer descontos dos salários dos trabalhadores, como foi o caso do Cortonifício Crespi). As manifestações de rua foram duramente reprimidas pela polícia, culminando com o assassinato do sapateiro anarquista Antonio Martínez. Durante um mês a cidade de São Paulo viveu a agitação dos comitês de greves, que apesar de mostrar uma considerável capacidade de mobilização do operariado, não serviram para sensibilizar o Estado.
Ao longo de toda República Velha (1889-1930) os governos oligárquicos tratavam a questão social como "caso de polícia", preferindo assim, adotar medidas arbitrárias, como espancamento e prisão das lideranças grevistas e expulsão dos estrangeiros do país.
Apesar da forte repressão, o movimento grevista liderado pelo sindicalismo de inspiração anarquista e com a participação maciça de imigrantes italianos e espanhóis, estendeu-se praticamente até 1919 para várias regiões do território brasileiro.
Se por um lado as greves não alcançaram seus objetivos mais imediatos, certamente contribuíram para promover debates no meio operário sobre os rumos do movimento sindical.
Colocando em crise a ideologia anarquista, as greves de 1917 foram decisivas para o crescente avanço dos ideais socialistas, e para formação do Centro Comunista do Rio de Janeiro em 1921, que antecedeu a fundação do Partido Comunista Brasileiro no ano seguinte.
No cenário internacional, a transição do anarquismo para o socialismo é consolidada sobretudo, após a vitoriosa Revolução Bolchevista na Rússia, que inaugurou o primeiro Estado socialista da História sob o comando de Lênin. O líder revolucionário assumia o poder em novembro de 1917, após comandar, no exílio, a corrente bolchevista dos socialistas russos. É nesse contexto que cresce a influência da doutrina socialista no meio operário, contribuindo para uma ampla difusão do marxismo pelo mundo, até o final dos anos 80 que assinalam a crise do socialismo stalinista.

PRIMEIRA GREVE DA EDUCAÇÃO POTIGUAR

Primeira greve dos professores do RN completou 30 anos (1979/2009) - FONTE - INTERNET

A primeira Greve dos servidores públicos da Educação Potiguar aconteceu depois de 16 anos do primeiro grevista em prol de melhores vencimentos, ocorrido em 23 de abril de 1963, de policiais militares da gloriosa e amada Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, em 10 de maio de 1979, na administração do Dr. Lavoisier Maia Sobrinho (09/10/1928,EX-SENADOR E ATUAL DEPUTADO ESTADUAL)a qual foi deflagrada pela servidores da educação. A época ainda era a da Ditadura Militar, quando greve era totalmente proibida, e do fim do Governo Geisel e início do Figueiredo. Naquele momento, também ocorreram vários movimentos grevistas em todo o país, em particular as greves do ABC paulista. Era tempo de retomada do movimento sindical no Brasil.
Os educadores do comando do movimento, por sua vez, eram jovens de 20 e poucos anos, como relata o professor Eduardo Gosson. “Há dois meses havíamos entrado no Magistério Público”, lembra. Um dos participantes da greve, inclusive, foi o atual presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, que atuava no magistério, em Mossoró. Dos 70 colégios de Natal, 69 pararam as atividades e mais outros 12 em Mossoró e Caicó. “O magistério era uma categoria completamente esquecida, tanto que a própria direção da Associação de Professores foi contra. Nós conseguimos dar visibilidade a todo o funcionalismo público e ao direito de se fazer greve”.

“Uma das nossas estratégias era a de não divulgar os nomes dos envolvidos, mas apenas que o Comando de Greve estava atuando. Isso para não sofrer represálias, porque já era o ocaso da ditadura, mas o Serviço de Informação do Governo ainda mapeou todos os envolvidos. O governador foi orientado pelo Serviço de Segurança”, lembra o professor.
Para ele, a direção da Associação de Professores não aderiu à greve porque era muito tradicional e tinha o hábito de “sofrer calada”. O que se fazia na época era preparar um documento destinado ao Governo do Estado e esperar que a categoria fosse ouvida. “Rolava um boato na cidade de que quem aderisse a greve seria demitido”, lembra José Antenor de Azevedo, 62, que ensinava no Colégio Atheneu.
O Comando de Greve era formado pelos(as) professores(as) Iara Maria, Egídio, Eduardo Gosson, Marcos Almeida, Vicente Barbosa, Jônatas Azevedo, Manoel Sérgio, Sara Lordão, Geraldo Pereira Pinto e José Antenor de Azevedo. A categoria já fazia reivindicações não muito diferentes das atuais, como a imediata promoção e a instituição de um piso salarial de três salários mínimos. Vale salientar que 30 anos depois a luta pelo piso continua, só que desta vez pela sua efetiva implantação.
Reivindicações
O restante da pauta de reivindicações era: o enquadramento de todos os professores a partir da Lei n° 16, de 14/10/1977; carga horária de 40 horas semanais; correção de carga horária de 4,5 para 5 semanas; taxa de insalubridade (20%); incorporação automática de quinquênios aos salários; equivalência salarial entre estatutários e celetistas; reajuste de 200% a partir de 1° de maio e criação de uma comissão paritária para reformar o estatuto do magistério.
Conseguir o apoio da população, entretanto, também não foi fácil, sobretudo no interior. O professor Joaquim Gaspar Filho, 62, participou da greve como presidente da Associação de Educadores do Magistério de Caicó (AEMEC) e relata que as pessoas tinham muito medo de apoiar o movimento.
“A amizade política em Caicó e nas demais cidades da região era e é muito grande. Todos os comandantes da greve faziam questão de deixar claro que o movimento era apartidário, que a luta era pela melhoria das condições de vida e trabalho da categoria, mas era muito difícil”, relata.
Apesar das dificuldades, o movimento se considerou vitorioso, tendo conseguido a reforma do estatuto e um aumento de salário de 90%. Um de seus membros, o professor Felipe Caetano, 62, representante da Associação dos Professores de Mossoró (APM), ainda se emociona ao falar do assunto e diz que a maior conquista da greve foi ter conseguido fazer os professores acreditarem que só organizados poderiam conquistar seus direitos. “Os estudantes da época apoiavam o movimento de maneira consciente. Antes do direito à greve, em 88, éramos mais fortes, lutávamos mais”, garante Caetano.

O acordo com o Governo, por fim, foi feito após uma semana de greve, segundo Gosson, e mediado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através de Varela Barca e Hélio Galvão e pela Igreja Católica, na figura de Dom Nivaldo Monte e Dom Costa. “Se não conseguimos tudo que queríamos, conseguimos inaugurar um novo paradigma: o direto de greve para o funcionalismo público e mostrar para a sociedade a importância do professor”.
A imprensa, a qual deveria ser totalmente imparcial, sempre está lado do político proprietário do órgão de comunicação, geralmente, um político bem sucedido, daí, o operário de tal órgão, mesmo sem querer, tem que puxar as brasas para a sardinha do patrão. Na época da primeira greve dos servidores da educação, o jornal Tribuna do Norte, de propriedade de ALUÍZIO ALVES (11/08/1921 – 06/05/2006) seguia uma linha diferente. Os personagens em evidência na manchete eram o então governador, Lavoisier Maia, e o secretário de Educação, Arnaldo Arsênio. Outro ponto que chama atenção nas notícias deste jornal é a ênfase na falta de apoio da Associação dos Professores do RN à greve. O Diário de Natal, na época dirigido pelo saudoso e conceituado jornalista, Dr. LUIZ MARIA ALVES (13/05/1908 – 19/04/1995) sequer chega a citar o assunto em qualquer uma de suas manchetes. Os dois jornais sempre se relacionavam à força do movimento grevista.
Por fim, quando a greve acabou, a Tribuna do Norte, ressaltou fortemente a positividade dos direitos adquiridos pelos professores e chegou a anunciar o fim do movimento antes de sua oficialização. Enquanto isso, o Diário de Natal, que apesar de ser um órgão, que se diz ser independente, porém, não, apesar de não pertencer a um forte político, daí, fica com o direito de escolher se fica como posição ou oposicionista, e na greve de 1979, o DN ficou com a situação, chamando as crianças de volta às escolas e entrevistou os líderes do movimento, para concluir que a qualidade da educação no estado era baixa.

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Quem sou eu

Minha foto
Jose Maria das Chagas, nasci no sítio Picada I. em Mossoró-RN,filho do assuense MANUEL FRANCISCO DAS CHAGAS e da mossoroense LUZIA FRANCISCA DA CONCEIÇÃO, com 14 irmãos. Ingressei nas fileiras da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte no dia II-VII-MCMLXXX com o número 80412. Casei-me em XV-IX- MCMLXXXIII com a apodiense MARIA ELIETE BEZERRA (XXIII-VIII-MCMLXIII), pai de 5 filhos: PATRÍCIA ( NASCIDA A XVII - VIII - MCMLXXXIII FALECIDA EM VIII - XI - MCMLXXXV), JOTAEMESHON WHAKYSHON (I - X - MCMLXXXVI), JACKSHON (FALECIDO) E MARÍLIA JULLYETTH (XXIX - XI - MCMXC).Atualmente convivo com outra apodiense KELLY CRISTINA TORRES (XXVIII-X - MCMLXXVI), pai de JOTA JÚNIOR (XIV - VII - IMM). JÁ PUBLIQUEI TRÊS TRABALHOS: CHIQUINHO GERMANO -A ÚLTIMA LIDERANÇA DOS ANOS 60 DO SERTÃO POTIGUAR, COMARCA DE APODI EM REVISTA e A HISTÓRIA DA COMPANHIA DE POLÍCIA MILITAR DE APODI

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